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Assim como Dilma, Aécio Neves recebeu cerca de R$ 5 milhões em doações da JBS-Friboi

O candidato do agronegócio.


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O candidato do PSDB para a Presidência da República, Aécio Neves, já recebeu cerca de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) em doações da empresa JBS-Friboi. A informação foi publicada em matéria do jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (7).

A JBS é a empresa que mais mata animais no mundo e é também a que mais investe em candidatos às eleições de 2014. Dilma também recebeu uma doação milionária, como falamos em matéria anterior (veja aqui). O candidato do PSD, Eduardo Campos, recebeu R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) da mesma empresa.

Dentre os candidatos ao principal cargo do Planalto, Aécio é o mais explícito em relação ao seu apoio à pecuária. Em um evento do setor em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, o tucano chegou a se apresentar como “o candidato do agronegócio”.

Aécio diz ainda em suas aparições públicas que dará poderes ao Ministério da Agricultura e que o transformará em um “superministério” (SIC), com independência para decisões importantes até em área de transportes e infraestrutura. Promessas de proteção aos fazendeiros e firmeza contra movimentos sociais também fazem parte do discurso do candidato. Propostas para o meio ambiente e para demarcação de terras indígenas não parecem ser prioridade no possível governo do candidato.

Em 2013, Aécio escolheu a Festa do Peão de Barretos para lançar sua campanha, como anunciamos em uma matéria na época (relembre aqui). Para os animais, de longe o candidato menos capacitado.

A JBS-Friboi parece não ter preferência partidária, mas quer estar próxima de quem ganhar essa corrida.

O outro lado da corrida presidencial

Segundo reportagem publicada no site da Revista Exame em 30 de julho, o candidato do PV Eduardo Jorge – que é vegetariano – não aceitará doação de empresas para sua campanha, que promete ser modesta e próxima de seus eleitores. Eduardo defende que todos os candidatos devem fazer campanhas com menos gastos e apenas bancadas por pessoas físicas e pelo financiamento de seus próprios partidos.

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