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Estudo controverso sugere que vegetarianos são menos saudáveis

Um estudo polêmico (no mínimo).


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Contrariando dezenas de conclusões científicas recentes sobre a alimentação sem carne ou outros produtos de origem animal, uma pesquisa publicada esta semana pela Universidade de Medicina de Graz, da Áustria, obteve resultados surpreendestes e polêmicos.

Os pesquisadores utilizaram dados de uma pesquisa de saúde pública da Áustria para comparar hábitos de quem come carne e de quem não come. Com apenas 1.320 pessoas pesquisadas, o estudo da Universidade de Medicina de Graz vem recebendo críticas sobre possível fraude e ligação com a indústria da carne, que, assim como no Brasil e outros países, é muito forte na Áustria.

As pessoas que participaram do estudo foram divididas em grupos conforme sua ingestão média de carne, nível sócio-econômico, sexo e idade. Dos participantes, 330 não comiam carne, 330 comiam carne e também muitas frutas e vegetais, 330 comiam pouca carne e 330 comiam muito mais carne que outros alimentos, mantendo-a no centro da dieta.

Os estudiosos chegaram à conclusão de que os 330 vegetarianos tinham um estado de saúde ruim em relação aos outros. Segundo o estudo, os vegetarianos praticavam menos atividades físicas, evitavam ir ao médico para fazer exames e também fugiam de medidas preventivas como vacinas.

A pesquisa foi coordenada pela epidemiologista Nathalie Burkert que negou ter alguma relação com indústrias da carne. “Nós realmente notamos que os vegetarianos sofriam mais com certas condições como asma, câncer e doenças mentais do que as pessoas que comiam carne, mas não podemos dizer qual é a causa e qual é o efeito. É preciso que haja um estudo mais aprofundado antes que esta questão possa ser respondida.” – disse a pesquisadora.

É no mínimo estranho que os resultados obtidos por Nathalie e sua equipe tenham sido estes, já que temos tantos outros estudos grandes mostrando exatamente o oposto.

Apenas para citar alguns estudos recentes que acompanharam dezenas de milhares de pessoas por anos e que concluíram que uma alimentação sem produtos de origem animal é a melhor para nossa saúde:

Estudo realizado com dados da Universidade de Harvard, 150 mil participantes.
Estudo com 150 mil pessoas mostra relação clara entre o consumo de carne e o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Universidade de Loma Linda, mais de 70 mil pessoas, 5 anos de estudo.
Estudo com mais de 70.000 pessoas conclui que vegetarianos vivem mais.

Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica, mais de 60 mil mulheres, 14 anos de estudo.
Comer carne e laticínios aumenta em até 56% o risco de diabetes tipo 2, segundo novo estudo.

Universidade do Sudeste da Califórnia, 6.318 participantes, mais de 20 anos de estudo.
Consumo de proteínas animais como carnes, queijo e leite aumentam em quatro vezes as chances de morrer de câncer.

FAO/ONU (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).
70% das doenças modernas são de origem animal e grande parte delas ligadas à pecuária, afirma ONU em novo relatório.

Escola de Saúde Pública “Cleveland Clinic”.
Estudo aponta participação de bactérias na relação entre o consumo de carne e doenças do coração.

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