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Ganhador do Prêmio Nobel acredita que nos próximos 100 anos o veganismo se tornará a regra e não a exceção

Esperança baseada em fatos.


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No início do ano, um artigo publicado na Revista Time pelo colunista Joel Stein (versão impressa de 13/01/2014) chamou a atenção da mídia. No texto aparecem algumas opiniões do economista Alvin Roth sobre a evolução da humanidade nos próximos 100 anos.

Alvin é um economista norte-americano que leciona nas renomadas universidades de Stanford e Harvard. Em 2012, recebeu o Prêmio Nobel em Ciências Econômicas ao lado de Lloyd S. Shapley. Os dois receberam o prêmio “Pela teoria das atribuições estáveis ​​e a prática de projeto de mercado.”

Para Alvin, segundo uma entrevista para o site Peaceful Dumpling (clique aqui), é certo que as pessoas aumentarão seu círculo de compaixão aos animais, incluindo cada vez mais espécies à medida que novos estudos forem lançados atestando que os animais são, de fato, seres inteligentes e capazes de sentir dor e medo. O economista acredita que assim como não comemos baleias ou cavalos (no geral), não comeremos vacas ou galinhas em um futuro relativamente próximo.

“Em nossa cultura, decidimos que baleias são inteligentes e próximas de nós demais para serem comidas. Nos séculos passados nós caçávamos baleias para fazer óleo e pela carne. Com mais estudos provando a inteligência das vacas, sua percepção de que vão morrer e sua vontade de viver, as pessoas poderão mudar suas atitudes sobre elas, assim como fizeram com as baleias.” – disse o professor.

Questionado sobre como vê o crescimento do veganismo de forma mais eficiente, o professor opinou que o ativista deve ser feito pelo aspecto mais positivo: “Ao invés de focar em fazer as pessoas terem repugnância por carnes, promova os aspectos positivos da alimentação vegana. Lembre-se que a repugnância pode crescer ou sumir.” – disse.

Outro site norte-americano, o Vegfriend (veja aqui, em inglês), destacou um trecho da fala de Alvin encontrado na versão impressa da Revista Time:

“Nós já não comemos baleias. Achamos que elas são inteligentes. A próxima questão será sobre as vacas. A maioria dos norte-americanos rejeitam o consumo de baleias e se sentem justos ao criticar os japoneses sobre a caça de baleias e golfinhos. A maioria dos norte-americanos come bife. Isso é possível não porque humanos resolveram comer apenas animais mamíferos terrestres ou porque as baleias são mais próximas de nós em aparência do que as vacas. Tanto baleias quanto vacas são inteligentes, animais sociáveis com personalidades distintas e grande variedade de emoções. A grande diferença entre estes animais não está nas baleias ou nas vacas em si, mas no modo em que nossa sociedade aceita comer um ou rejeita comer o outro sem nenhuma razão racional. É a onda de mudança de paradigmas. Comer animais pode ser considerado moralmente chocante pela maioria das pessoas. Em breve, os protestos veganos poderão ser parte do passado e o veganismo se tornará a regra, não a exceção.” – concluiu Alvin.

Alvin disse também que acredita que a mudança começará antes nas grandes cidades. Trazendo a afirmação de Alvin para a realidade brasileira, faz todo sentido. É possível notar que São Paulo, a maior cidade do país, é também a mais evoluída na questão do veganismo. Se as previsões de Alvin estiverem certas sobre o futuro – e nós do Vista-se acreditamos que estejam (talvez em mais de 100 anos) – São Paulo será a primeira cidade brasileira a ter a maior parte de sua população vegana.

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