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Maior empresa de cosméticos do mundo vai financiar ‘startup’ rumo ao fim da vivissecção

Uma impressora de tecidos vivos foi lançada.


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Embora ainda realize testes em animais, a L’Oréal, líder mundial em cosméticos, anunciou nesta segunda-feira (18) que fechou uma parceria com a startup Organovo, que tem uma nova tecnologia capaz de imprimir tecidos vivos.

A L’Oréal detém as marcas Lancôme, Giorgio Armani, Ralph Lauren, The Body Shop, Maybelline, Garnier e outras das mais conhecidas do mundo. A multinacional francesa atua em 130 países e certamente serve como exemplo para o mercado de produtos de perfumaria e de cosméticos.

A empresa investe em criação de tecidos humanos desde os anos 80, com o intuito de desenvolver tecnologia suficiente para convencer governos de que não é necessário testar em animais.

Em Lyon, na França, a L’Oréal mantém um laboratório com 60 pesquisadores focados em desenvolver tecnologia de testes in vitro, sem o uso de animais. As peles são produzidas a partir de tecidos doados por pessoas que passam por cirurgia plástica. As amostras são reduzidas a nível celular para só então darem origem a um novo tecido. Com a parceria com a Organovo, a L’Oréal pretende melhorar sua experiência sobre desenvolvimento de peles humanas e agilizar o processo.

A empresa alega não testar em animais a menos que uma lei local a “obrigue”, ou seja, a L’Oréal ainda testa em animais. Fica a torcida para que, em breve, a empresa possa se declarar oficialmente livre dos testes em animais. Isso certamente seria a maior colaboração para os animais explorados por toda a indústria de perfumes e cosméticos e um grande exemplo.

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