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Após pressão de ativistas e sociedade, zoológico de Buenos Aires dará lugar a ecoparque

O local foi inaugurado em 1874.


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Após 142 anos funcionando no bairro Palermo, um dos mais tradicionais da capital argentina, o Zoológico de Buenos Aires será fechado.

O governo anunciou que no espaço de 180.000 metros quadrados será construído um parque ecológico repleto de tecnologia para ensinar preservação aos visitantes, em especial às crianças.

Atualmente o Zoológico de Buenos Aires conta com 1.500 animais, de elefantes até cobras e aves. A maioria será transferida para santuários e reservas ambientais pelo país. Apenas alguns animais impossibilitados de fazer a mudança serão mantidos no novo parque, mas sem exibição ao público.

É o caso da orangotango Sandra, que em 2015 foi centro de uma disputa judicial onde uma ONG local conseguiu ganhar para ela o direito de não viver em cativeiro. Na decisão da justiça, ela foi considerada uma pessoa não humana e sujeito de direito. Mas sua transferência não foi feita por questões de saúde. Sandra nasceu na Alemanha e tem 30 anos de idade e a saúde debilitada, por isso, ela continuará no parque recebendo cuidados, mas não será exposta para o público.

Além de transformar as edificações do zoológico em áreas interativas de educação, a administração terá uma clínica veterinária no local para cuidar de animais vítimas do tráfico.

Além da pressão dos ativistas que lutam pelos direitos dos animais, a mudança foi causada também por pressão da sociedade. A queda na venda de ingressos fez com que manter o zoológico fosse um negócio pouco interessante e a empresa que detém a concessão do local deixou de pagar seus compromissos. A morte de alguns animais em 2015 também agravou a situação do zoo.

Em sua conta no Twitter, o chefe do governo de Palermo explicou como será o ecoparque (veja aqui, em espanhol). “Será um lugar de recreação para as crianças. Nele vão aprender de forma interativa, sem que haja animais em cativeiro.” – disse Horacio Rodríguez Larreta.

Um exemplo a ser seguido em outras cidades do mundo. O Parque Zoológico de São Paulo, que tem mais de 3.500 animais acomodados em quase 900.000 metros quadrados poderia ser o próximo a receber uma mudança tão profunda.

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