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Ativistas invadem fábrica de galinhas poedeiras, se acorrentam às máquinas e salvam 150 animais

Eles se cansaram de ficar esperando “o tempo de cada um”.


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Cerca de 100 ativistas veganos fizeram uma ação audaciosa há algumas semanas. Eles foram a uma indústria de criação de galinhas para a produção de ovos e 20 deles pularam as cercas e invadiram o local. Como a ação foi completamente inesperada, os funcionários só se deram conta do que estava acontecendo quando parte dos ativistas já estava acorrentada aos equipamentos. Eles se acorrentaram às máquinas para forçar a empresa a parar a produção.

O caso aconteceu na Austrália dois dias depois de um vídeo que mostrava como é o processo dentro da empresa SBA Hatchery ser divulgado na internet.

O que a empresa faz é chocar artificialmente milhares de ovos para criar novas galinhas que serão exploradas na indústria dos ovos. Como não é possível selecionar o sexo dos nascimentos, os filhotes são selecionados assim que nascem. Os machos, que não podem botar ovos e são considerados inúteis pela indústria, são enviados para uma esteira que tem um triturador no fim. Os filhotes são sumariamente triturados vivos, aos milhares por dia.

As fêmeas seguem para uma máquina que faz a chamada debicagem. Os bicos precisam ser cortados para que as aves não pratiquem canibalismo, tamanho o estresse em que vivem botando ovos sem parar. Após a debicagem, as filhotes são enviadas para granjas onde vivem em gaiolas minúsculas botando ovos até não aguentar mais. Quando não aguentam mais, são enviadas para o matadouro ou trituradas para fazer rações e outros produtos.

No Brasil, o processo é idêntico e toda indústria de criação de galinhas poedeiras tem que descartar os machos, isso é um padrão na indústria mundial. Algumas empresas, inclusive brasileiras, optam por descartar os pintinhos machos simplesmente fechando-os em sacos plásticos enormes para que morram sufocados.

Não há jeito bom de matar animais e todas as práticas adotadas pela indústria são horríveis e, por isso, as empresas têm tanto medo que as imagens vazem para o público em geral.

Quando finalmente notaram que havia pessoas protestando na fábrica, os funcionários tentaram atingir o psicológico dos ativistas, dizendo que eles estavam agindo contra a lei. Um funcionário sem uniforme, que parecia ser uma espécie de gerente, chegou a dizer que ia processar os ativistas por maus-tratos aos animais. Isso porque alguns pintinhos ficaram em uma caixa plástica onde seriam resgatados e, segundo o funcionário, estavam passando frio.

Outro funcionário tentou argumentar dizendo que “são só aves”. “Não só só aves!” – retrucou uma ativista. “Mas é o nosso trabalho.” – tentou argumentar de novo o mesmo funcionário.

Ao fundo é possível ouvir uma funcionária repetir algumas vezes que tudo ali é legalizado, que a fábrica tem certificação.

Outros empregados tentaram fazer com que os ativistas saíssem jogando água neles. Com mangueiras, os funcionários começaram a molhar as câmeras e os rostos dos ativistas.

Após aproximadamente 2 horas com as esteiras paradas, finalmente a polícia chegou. Não houve confronto e os ativistas sairam com 150 pintinhos machos retirados da esteira que os levariam para o triturador. Eles estão sob os cuidados dos ativistas e viverão uma vida digna.

A fábrica voltou funcionar logo depois e milhões de outros animais continuam sendo mortos por lá desde então. A única forma de acabar com o sofrimento dos animais na indústria dos produtos de origem animal é a população adotar o veganismo em massa. Cada novo vegano conta e conta muito.

A atitude dos ativistas australianos soa como algo quase desesperado para chamar a atenção da população e da mídia. De fato, ao fim da ação a imprensa já estava do lado de fora esperando para entrevistar os ativistas e saber o que aconteceu.

Todos nós sabemos que cada pessoa enxerga a gravidade do problema de um jeito e que há uma máxima que diz que temos que respeitar o tempo de cada um. Mas será que ovolactovegetarianos pensam sobre isso enquanto saboreiam uma omelete?

É comum que as pessoas deixem de comer carne e fiquem consumindo laticínios e ovos por acharem que são produtos feitos com menos crueldade. Mas não são. Esses produtos torturam ainda mais os animais do que a indústria da carne e, no fim, matam os animais também.

Dê um passo adiante em favor dos animais hoje. Qualquer pequena dificuldade que você possa ter no seu dia a dia para a adaptação não é nada perto do que os animais passam. Assista ao vídeo abaixo e entenda por que esses ativistas se arriscaram tanto.

Primeiros passos para se tornar vegano: www.sejavegano.com.br.

Assista ao vídeo | Vimeo

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