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Ativistas veganos se acorrentam em matadouro de porcos e policiais choram ao saber por quê

Investigação que fez os policiais se emocionarem durou 2 anos.


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Voluntários das ONGs australianas Animal Liberation Victoria e Animal Liberation NSW fizeram uma grande investigação em três matadouros locais.

Na Austrália, é comum e dentro da lei que porcos sejam mortos em câmaras de gás. O processo é muito semelhante ao que acontecia com seres humanos na época do nazismo. Conduzidos por bastões elétricos por corredores de metal, gritando, os porcos são colocados dentro de gaiolas que comportam 2 ou 3 de cada vez. Uma máquina abaixa essa gaiola até um local onde ela é completamente tomada por dióxido de carbono.

Desde o primeiro momento em que os porcos respiram o dióxido de carbono é possível notar uma mudança bruta em seu comportamento. Segundo os ativistas, os porcos têm a sensação de queima nos olhos, no pulmão, na boca e em outras regiões com mucosas e é por isso que apresentam tamanho desespero.

A sensação de queima acontece porque o dióxido de carbono reage com os líquidos presentes nessas mucosas e produz uma espécie de ácido. Os animais queimam de dentro para fora até morrerem por falta de ar e por dor e sofrimento extremos.

Para conseguir explicar esse processo e mostrar as terríveis imagens de sua investigação, os ativistas demoraram 2 anos coletando materiais. Infiltrados nos matadouros, eles desceram pelas grandes gaiolas até a câmara de gás usando equipamento de mergulho. Ainda assim, eles relataram grande ardor nos olhos. O procedimento foi necessário para espalhar várias câmaras escondidas.

Para chamar a atenção da imprensa e finalmente lançar a investigação, os ativistas recentemente entraram em um dos matadouros e se acorrentaram na gaiola que leva os porcos para a câmara de gás. A polícia foi chamada para retirar os ativistas e permitir que o trabalho no matadouro continuasse.

Enquanto alguns policiais negociavam com os ativistas para que eles abrissem suas correntes e saíssem andando do matadouro, outros policiais fizeram uma barreira viva colocando-se em frente às entradas do local. Um outro grupo de ativistas estava do lado de fora apoiando os que estavam dentro.

Como não conseguiam passar pelos policiais, decidiram mostrar a eles, pela tela do celular, os vídeos conseguidos durante os 2 anos. Embora alguns policiais, cumprindo ordens, tenham conseguido manter a postura, outros não esconderam a emoção.

Uma policial não aguentou nem por alguns segundos e se virou chorando, saindo do local onde fazia barreira. Outro tentou segurar o choro, mas não conseguiu (foto). E muitos outros demonstraram estar desconfortáveis com a situação dos animais, mesmo estando ali para garantir o funcionamento do matadouro.

A investigação foi destaque em grandes portais de notícias como os jornais ingleses The Guardian (veja aqui, em inglês) e Daily Mail (veja aqui, em inglês).

O vídeo que explica toda a investigação dos ativistas pode ser conferido no site oficial da ONG Animal Liberation Victoria (assista aqui). AVISO: as cenas são aterrorizantes.

Abaixo, os vídeos que mostram a reação dos policiais (não têm cenas de animais).

Assista ao vídeo | Youtube

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