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Bebê orangotango aguardou pacientemente em sua jaula que alguém chegasse para resgatá-lo

O bebê está bem, mas são muitos casos por mês.


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O pequeno Jelapat, como foi batizado, foi encontrado sozinho perto de um rio por um cidadão em Kalimantan Central, uma região da Indonésia. Ele estava fraco e desnutrido e foi levado pela pessoa que o encontrou para um populoso vilarejo. A mãe do filhote não foi encontrada, mas provavelmente foi morta por caçadores ou morreu em incêndios, comuns nas florestas da região.

Apesar da aparente boa intenção, o cidadão o pegou para servir como animal de estimação e o colocou em uma pequena jaula improvisada no fundo de seu quintal. Jelapat era alimentado com sobras de arroz e outros alimentos. Quando a ONG Borneo Orangutan Survival Foundation (BOSF) foi conferir a denúncia, Jelapat estava vestindo uma roupinha de bebê humano e tinha o olhar apático.

Após os ativistas explicarem que o animal não estava bem ali e lembrarem também que há uma lei de proteção no país que proíbe o cativeiro de orangotangos como animais domésticos, o cidadão entregou Jelapat à equipe.

Além da caça e do cativeiro, esses animais enfrentam um outro problema, causado pela indústria. O óleo de palma produzido de forma irregular na Indonésia muitas vezes destrói florestas e mata milhares de primatas e outros animais. No Brasil, os produtores desse tipo de gordura garantem que não há problema semelhante. Os produtores brasileiros certificados têm uma produção controlada, com reflorestamento e outras práticas sustentáveis.

Jelapat é um dos cinco bebês orangotango resgatados apenas no mês de junho pela BOSF. A ONG, que faz esse trabalho há 25 anos, está lotada de outros bebês e tem uma espécie de maternidade para receber esses filhotes. A maternidade conta até com ativistas dedicadas à função de babá.

Atualmente, a ONG está tentando juntar dinheiro para construir uma área maior para os bebês. No link a seguir tem mais informações caso você queira conhecer melhor o trabalho da BOSF (clique aqui).

Jelapat será tratado e, se possível, reintegrado à natureza. Como ele é jovem – tem cerca de um ano e meio –, as chances dele voltar para a floresta são boas.

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