Comerciante do Mercado de Campinas é proibido de vender galinhas, coelhos e outros animais

Como um dos lugares mais conhecidos de Campinas, interior de São Paulo, o Mercado Municipal era alvo de protestos de ativistas pelos direitos dos animais há anos. Um dos comerciantes do local vendia diversas espécies de animais de forma precária em um box de esquina, logo na entrada do local.

Eram pombas brancas, periquitos, coelhos, galinhas, codornas e muitos outros animais que ficavam enfiados em gaiolas apertadas e expostos ao sol, ao vento e à chuva. Nessa quinta-feira (1), a SETEC (Serviços Técnicos Gerais) emitiu um ultimato ao proprietário da loja e deu 12 horas para que ele encerrasse o comércio de animais em seu estabelecimento.

A ação foi resultado de uma série de denúncias sobre maus-tratos aos animais e foi realizada pela SETEC e pelo Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais de Campinas. As irregularidades no local eram óbvias até para leigos no assunto. Um jornal local encontrou pombas mortas jogadas no lixo comum, junto com embalagens de sorvete e outros plásticos.

Estivemos no local na manhã desta sexta-feira (2) e, de fato, não há mais animais por lá. Entramos em contato com a SETEC para saber o destino dos animais que estavam na loja no momento em que foi comunicado ao comerciante que ele teria que parar de vender animais. Fomos informados que nenhum órgão da administração pública retirou os animais e que o mais provável é que o fornecedor tenha retirado os animais da loja. Mas ninguém sabe para onde.

Ainda por telefone, a SETEC informou que o comerciante poderá voltar a vender animais no local novamente se provar que adequou o ambiente à todas as exigências legais. Como é uma loja simples e uma das exigências para quem vende animais é manter um médico-veterinário no local, o mais provável é que não haja mais esse tipo de comércio por lá. O box continua comercializando gaiolas vazias, ração e outros itens de pet-shop.

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