Curitiba: cerca de 200 animais apreendidos em criadouro irregular poderão ser sacrificados

Na manhã da última terça-feira (31), a prefeitura de Curitiba, no Paraná, apreendeu 65 animais em uma área de moradia irregular na Reserva do Bugio, bairro Tatuquara.

No local moram cerca de 10 famílias que criavam de forma clandestina cerca de 200 animais. Os animais eram consumidos pelas próprias famílias e também eram vendidos nas imediações, como uma espécie de açougue de bairro sem qualquer tipo de fiscalização.

Além dos 65 animais apreendidos pela prefeitura, outros 130 – todos porcos – ainda estão no local. Os animais já retirados da ocupação são 2 cavalos, 6 ovelhas, 7 vacas e 50 aves (galinhas, patos, marrecos, gansos e perus).

Como os animais foram criados em meio ao lixo, inclusive lixo hospitalar, a preocupação da prefeitura agora é dar destino a esses animais sem que eles sejam abatidos para servir de alimento. Quem comer a carne desses animais corre sério risco de contaminação grave.

Com base nisso, a solução apresentada pela prefeitura da capital paranaense foi de abater todos os animais e incinerar ou dar destino sanitário à carne. Mas ativistas locais estão lutando para que isso não aconteça, já que os animais poderiam passar por exames veterinários e viver bem em sítios e santuários.

O Grupo Força Animal entrou com solicitação na prefeitura para ter a tutela dos 65 animais apreendidos. O grupo alega ter um sítio e que poderia abrigar os animais. A prefeitura estuda a viabilidade da doação e garante que, até que uma decisão seja tomada, nenhum animal será abatido.

Já para os 130 porcos que ainda estão na ocupação da Reserva do Bugio, não há qualquer perspectiva de final feliz. Até o fechamento desta matéria, a única solução apresentada foi o encaminhamento desses animais para o sacrifício.

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