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Estudo de Harvard aponta ligação entre o consumo de carne vermelha e o câncer de mama

Substituições simples podem fazer toda a diferença.


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Após acompanhar quase 90.000 mulheres por mais de 20 anos e observar 2.830 casos de câncer de mama no grupo, pesquisadores de Harvard, nos EUA, concluíram que há uma ligação clara entre o consumo de carne bovina e o desenvolvimento do câncer de mama.

Os pesquisadores, liderados pela Escola de Saúde Pública de Harvard, analisaram a dieta das quase 3.000 mulheres entre 24 e 43 anos que desenvolveram câncer de mama no período do estudo para chegar à conclusão. “Ingestão elevada de carne vermelha no início da idade adulta pode ser um fator de risco para o câncer de mama.” – diz o estudo, publicado no British Medical Journal, um periódico médico (leia aqui, em inglês).

Segundo o estudo, o risco de câncer de mama pode ser reduzido em 19% em mulheres na idade da pré-menopausa (por volta dos 45 anos) apenas com a substituição de uma porção de carne vermelha consumida ao dia por leguminosas como feijão, lentilha ou grão-de-bico. Em mulheres de outras idades, esta substituição alcança uma diminuição de 15% no risco do desenvolvimento deste tipo de câncer. Segundo a lógica do estudo, se a carne foi inteiramente retirada do cardápio, os resultados preventivos tendem a ser ainda melhores.

Os estudiosos de Harvard não encontraram nesta pesquisa ligação entre o consumo de carne branca e o câncer de mama, no entanto, em 2011, até a FDA (Food And Drug Administration) admitiu que a carne de frango vendida nos EUA contém arsênio, uma substância química causadora do câncer.

Optar por fontes de proteínas vegetais como feijões e castanhas é sempre mais saudável.

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