Fábio Porchat, que queria ser vegetariano, publica foto de carne no Facebook e é criticado

Quase exatamente um ano após publicar que estava tentando se tornar vegetariano, o ator e humorista Fábio Porchat publicou nesta terça-feira (3) uma foto de churrasco de carne no Facebook (veja aqui). A imagem traz ainda a seguinte mensagem: “Disney pode até ser legal, sim. Mas já ouviu falar em rodízio de carne?” – diz a legenda.

Em maio de 2015, o co-fundador do grupo Porta dos Fundos dedicou um texto inteiro em sua coluna no jornal Estadão para falar sobre suas dúvidas e incômodos em relação ao consumo de carne (relembre aqui).

Na época, o texto chamou a atenção pela profundidade com que o ator tratou o tema. Apenas para destacar uma das cinco estrofes de Porchat no Estadão: “Nós estamos torturando milhões de bichos. Torturando-os das piores formas possíveis. E todo mundo tá ok com isso? O modo como são tratados ainda no útero até o abate é medieval, é um nível de maldade praticada que me tira o apetite. O que injetam neles, o que dão de comer, a forma como eles ficam enjaulados.” – disse o ator na ocasião.

Nos comentários da imagem de churrasco publicada no Facebook, muitos fãs criticaram o humorista: “Se divertir às custas do sofrimento de animais não me parece nada divertido. Achei que você era Vegetariano.” – lamenta uma internauta.

“Errou feio, errou rude nessa postagem, Fábio. Legal mesmo é deixar os animais viverem em paz. Legal mesmo é não ajudar a financiar esse assassinato em massa que acaba com o planeta. Legal mesmo é ser vegetariano.” – comentou outro internauta, fazendo uma analogia a um dos vídeos do Porta dos Fundos.

Em todo o texto ele se mostra completamente ciente dos males que a pecuária causa aos animais, ao meio ambiente e à nossa saúde.

Houve também, claro, os que apoiaram o ator e iniciou-se um debate sobre comer ou não comer carne. Do lado dos que defendem o consumo de carne, o sabor é o argumento mais visto, senão o único.

Seja lá o que tenha acontecido para que Fábio Porchat “esteja ok com isso”, esperamos que ele repense em breve e torne-se vegano pelos animais e não participe da tortura que descreveu no Estadão.

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