Médico-veterinário é proibido pelo CRMV-SP de prestar assistência gratuita a animais carentes
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ATUALIZAÇÃO EM 02/02/2016 ÀS 14h46: adicionado o link da petição no fim da matéria.
Pouco mais de 17 horas depois de publicado, o vídeo que você assiste abaixo já teve quase 4 milhões de visualizações. Nele, o médico-veterinário Ricardo Fehr faz um desabafo e pede ajuda.
No dia 15 de janeiro, Fehr anunciou em seu Facebook que faria atendimentos clínicos gratuitos à animais de famílias de baixa renda em sua clínica particular que fica em São Carlos, no interior de São Paulo.
Com mais de 100 mil compartilhamentos na rede social, o vídeo chamou a atenção do CRMV-SP (Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo). Mas, ao invés de prestar uma homenagem à boa vontade do veterinário, o conselho mandou uma fiscal até a clínica para dizer que Fehr está proibido de fazer os atendimentos gratuitos.
No vídeo publicado nessa segunda-feira (1), Fehr mostra como foi a visita da fiscal ao seu estabelecimento e os argumentos dela para a proibição. Segundo a representante do CRMV-SP, nenhum médico-veterinário pode oferecer serviços gratuitos ou abaixo do preço de mercado a menos que seja um serviço de utilidade pública. Esse argumento é baseado no artigo 21 do capítulo 8 do Código de Ética de Medicina Veterinária.
Os atendimentos prestados por Fehr para famílias de baixa renda são obviamente de utilidade pública, já que 95% dos animais atendidos nunca estiveram antes em uma clínica veterinária por falta de condições financeiras de seus tutores.
Fehr, que estudou medicina veterinária porque ama os animais, está temporariamente impedido de exercer sua profissão voluntariamente. O posicionamento do CRMV-SP sobre esse caso é um completo absurdo e um desserviço aos animais.
Assine a petição para mostrar que você é a favor de que veterinários possam atender animais carentes gratuitamente (assine aqui).
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