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Onça Juma: Comitê Rio 2016 admite erro, caso tem repercussão mundial e deputado quer justiça

Leia as últimas informações sobre o caso.


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Desde a manhã de segunda-feira (20), quando uma onça foi assassinada com um tiro de pistola após a cerimônia de revezamento da Tocha Olímpica, o caso não sai das redes sociais. Conforme anunciamos no mesmo dia do acontecimento, a onça Juma escapou quando seria colocada de volta em sua jaula e o desfecho todos já conhecem (relembre aqui).

Só aqui no portal Vista-se, a notícia foi acessada mais de meio milhão de vezes. Não sabemos o número exato porque a demanda incomum de pessoas procurando informações sobre Juma fez o nosso servidor ficar instável e, por isso, tivemos problemas com a contagem de visitas. Mas acreditamos que a matéria tenha sido acessada mais do que setecentas mil vezes.

Devido à enorme repercussão do caso da onça Juma, o Comitê Rio 2016, responsável pela organização das olimpíadas, se pronunciou. Na quarta-feira (22), os organizadores publicaram a seguinte nota em seu site e página oficial (leia aqui):

“Erramos ao permitir que a tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre os povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores. Estamos muito tristes com o desfecho que se deu após a passagem da tocha. Garantimos que não veremos mais situações assim nos Jogos Rio 2016.” – diz a nota.

Para reforçar, o texto garante que está proibida a exibição de animais silvestres por onde a tocha passar.

A repercussão internacional do caso foi proporcional à tragédia. A maior agência de notícias do mundo, a britânica Reusters, contou a história (leia aqui, em inglês) na quarta-feira (22). Foi o suficiente para o caso ser comentado pelos também britânicos The Telegraph, The Guardian e BBC e pelos norte-americanos Washington Post, The New York Times e CNN.

Em Brasília, a morte da onça chamou a atenção da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Animais da Câmara dos Deputados (FPDDA). O presidente da FPDDA chamou de imbecil a pessoa responsável por colocar a onça para fazer parte da cerimônia da tocha.

“A onça estava sob a tutoria do Exército e tem que ser apurado quem foi o imbecil que teve a brilhante ideia de colocar um animal silvestre para participar de um evento com esse público, sabendo que uma espécie dessa pode ter qualquer reação de defesa. Primeiro, essa onça não deveria estar lá e, segundo, não deveria ser sacrificada por ter uma reação normal.” – afirmou Izar.

O deputado encaminhou ofício ao Ministério Público do Amazonas pedindo para que seja aberta uma representação contra os responsáveis pela morte de Juma. Na internet, uma petição que pede justiça para Juma já passa das 164.000 assinaturas (assine aqui).

Até o momento, no entanto, nenhum responsável foi apontado.

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