PETA compra ações da marca italiana Prada para ter poder de voto e acabar com o uso de peles
Nova tática contra a crueldade.
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A ONG norte-americana PETA anunciou recentemente que comprou ações da Prada, famosa empresa de roupas e acessórios. Segundo a ONG, o objetivo é ter o direito de frequentar as reuniões anuais que a marca italiana faz com seus acionistas e reivindicar oficialmente o fim do uso de peles.
A decisão da ONG foi feita após constatarem que a Prada usa peles de avestruzes de apenas um ano mortos com uma corrente elétrica ou degolados. Em um vídeo divulgado pela PETA em fevereiro, um matadouro localizado no sul da África aparece como fornecedor de pele, carne e penas para boa parte do mundo (assista aqui, em inglês).
O mesmo vídeo denuncia que boa parte das penas das aves mortas na África por esse matadouro é enviada para o Brasil. Por aqui, a maior demanda de penas está nos enfeites de carnaval.
A criação de avestruzes para a indústria tem problemas semelhantes aos da criação de outros animais. Algumas aves precisam ser isoladas por conta do canibalismo causado pelo estresse, por exemplo. No matadouro de avestruz, a crueldade é tão intensa quanto em outros estabelecimentos do gênero: animais se debatendo e tentando fugir, máquinas que os imobilizam e funcionários cortando suas gargantas.
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