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Programa da Record vai até o Vietnã e mostra como é comum o consumo de cachorros por lá

A repórter não conseguiu experimentar carne de cachorro, mas comeu cobra e sapo.


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Segundo o dicionário Aurélio, a primeira definição para a palavra “carne” é: “tecido muscular dos seres humanos e dos animais”. A informação parece óbvia, mas é importante para que não venha logo de cara um pensamento xenófobo ao ler esta matéria. Antes de pensar em xingar os asiáticos por seus costumes, é importante ter em mente que o Brasil é um grande consumidor de carne de animais e tem o maior rebanho bovino para exploração do mundo.

Na noite do último domingo (20), o programa Repórter em Ação, da Rede Record, levou ao ar uma reportagem especial rodada em Hanói, capital do Vietnã. O país não proíbe o abate e o consumo de animais e a população tem uma forte tradição de comer ratos, cachorros, gatos, cobras, frangos, sapos, bois, porcos e outros animais. Grande parte é abatida no fundo de lojas improvisadas e vendida na calçada.

A jornalista Thatiana Brasil, que apresentou a reportagem, já experimentou em outras ocasiões pedaços pouco consumidos de animais como olhos de cabra e cérebro de bode. Mas na hora de experimentar a carne de cachorro, ela recuou. No vídeo ela conta que comer um animal tão próximo do ser humano é muito difícil. Já sapos e cobras ela comeu e elogiou o sabor.

As espécies de animais podem mudar de país para país, mas a sensação de estar comendo um cadáver deveria ser igual em todos os lugares. Muitas pessoas já perceberam isso e rejeitam o consumo de partes de cadáveres e também secreções de animais. Essas pessoas seguem a filosofia de vida vegana, o veganismo. Saiba como começar em www.sejavegano.com.br.

Além da parte da alimentação um tanto estranha aos ocidentais, o programa mostrou os ursos negros que são mantidos em gaiolas por até 10 anos sem poder se mexer para extração de sua bile, que é uma substância esverdeada secretada pelo fígado dos ursos, dos seres humanos e de outros animais.

A bile do urso é considerada afrodisíaca no Vietnã e há uma lenda de que ela pode curar até o câncer. A crendice popular faz com que o comércio dessa secreção e o sofrimento dos animais dure já há centenas de anos.

Serviço

Assista à íntegra da reportagem no site da Record. São cerca de 30 minutos em duas partes (parte 1 | parte 2).

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